27 de abril de 2025

SDA ATUALIZAÇÃO DA SEMANA

Mauricio Penteado
min. de leitura
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Muita coisa aconteceu nas últimas semanas. Agora que nosso Editor melhorou da Dengue, podemos retomar as atividades normais. Por sinal fica aqui a dica: se protejam


Temas dessa edição:


  • Comportamento, educação e respeito
  • Circuito PSA
  • Torneio 1k DAVID'S
  • Yuri Pollak
  • Livro: ENTRE RAQUETES E FARAÓS 

UP TO DATE

EL GOUNA

O Asal me lembra a recomendação famosa - Faça o que eu falo, não faça o que eu faço. Não quero dizer que ele fale o que devemos mas com certeza faz o que não devemos. 


Sua habilidade e físico são tão marcantes que torna ridículo suas atitudes antidesportivas. Ele pode simplesmente vencer todos a qualquer momento sem denigrir o esporte. Os juízes têm que punir e entender o que está acontecendo. A Profissional Squash Association (PSA) tem que dar o exemplo também. 


Seletivas para o Mundial

As últimas 5 vagas para o Mundial (09-17/Maio) foram decididas em torneios classificatórios disputados em cada continente. Dessa vez, não tivemos nenhum brasileiro na chave das Américas. Quem ficou com a vaga regional foi Matias Knutsen da Colômbia e a Lucie Stefanoni dos EUA, dois jogadores que vi jogar desde o Juvenil. 



ENQUANTO ISSO

Por aqui aconteceu o primeiro 1k do ano, válido para o ranking PSA


Disputado na charmosa academia DAVID'S de São Paulo, aconteceu o 8o. NB OPEN, que reuniu os melhores jogadores locais. 


Na grande final deu os 2 jogadores da Seleção Brasileira: Guilherme Melo e Murilo Penteado.



Demorou longos 5 meses para termos um torneio para os melhores do Brasil jogarem. Tenho certeza que a maioria dos juvenis acompanharam ao vivo ou pelas transmissões os jogos. 


Torneios com alto nível de jogadores atraem público e visibilidade para patrocinadores. Parabéns DAVID'S pela atenção aos profissionais. 


Acompanhem os resultados no link 

https://www.tournamentsoftware.com/sport/draws.aspx?id=e2aee8ea-d2b8-4942-a7b2-d0ff5b29ba4b

FALA SÉRIO

Comportamento, educação e respeito. 


São 3 lições que aprendi desde cedo. Recomendações que minha mãe me dava toda vez que saia de casa. 


Em cada campeonato assistimos partidas e percebemos as atitudes que gostaríamos ou não de ver. 


O esporte é entretenimento para a torcida e guerra para os atores. São dois mundos diferentes. 


Dos que não estão em quadra, uns estão lá para bater palmas e verem o melhor que cada atleta pode apresentar. Outros estão para trabalhar, pois fazem parte da equipe do atleta, esses tem que analisar e corrigir os erros de conduta, técnica e físico.


Dos que estão em quadra, esperamos um comportamento e comprometimento com o esporte. A preparação adequada para o jogo, com aquecimento e concentração. A vontade de ganhar nos olhos. Dando a devida importância para a disputa e o respeito com o público e possíveis fãs. 


Para os atletas, que estão com centro das atenções de todos, principalmente nas categorias de base, eles já tem que aprender desde cedo a lidar com pressão e respeitar o adversário. Ter a educação e entender que precisam ter um adversário para poder brilharem. 


A rivalidade é fundamental para todos evoluírem e serem cada vez melhor. 


O Federer não seria quem é sem um Nadal para desafia-lo a cada torneio. Nunca vimos um xingar o outro. Nunca vimos um Nadal não se preparar para um torneio. Nunca vimos o Federer desrespeitar o público. Por isso são ídolos. 


Quando vemos a falta de comportamento, educação e respeito, algo se perdeu no caminho. 



BRASILEIROS PELO MUNDO

Vamos saber como anda a vida de outro brasileiro que mora na gringa. Conheço o Yuri desde de quando começou a jogar, desenvolveu o Squash muito rápido, muito acima de média e logo já estava ganhando do Murilo que treinava há mais tempo. Se tornou o jogador a ser batido no juvenil e integrou a Seleção Brasileria campeã Sulamericana. 


Segue o texto abaixo com as palavras do próprio YURI POLLAK


Vim estudar nos Estados Unidos através do squash em 2022. Ou seja, agora, em 2025, termino meu terceiro ano de estudos aqui. Esses anos tiveram altos e baixos, com certeza, a maior parte do tempo eu não estive feliz aqui. Em especial ano passado. Mas hoje me sinto muito mais feliz e com outra perspectiva sobre minha vida aqui. Em resumo a experiência em geral, mesmo não sendo fácil, foi muito positiva para meu crescimento como pessoa. Definitivamente estou feliz com minha decisão de ter vindo pra cá.


Tenho mais um ano aqui para terminar a faculdade aqui, depois disso não tenho muita ideia do que quero fazer. Se entro para o ramo de finanças, que é o que estou estudando, ou não. Se volto para o Brasil de imediato depois de acabar a faculdade? também não tenho claro. E sobre se vou continuar jogando squash seriamente depois de me formar? também não sei hahah. São muitas incertezas, mas tenho um certo tempo para pensar no que quero para o futuro, então sem pressa. 


Até o fim da faculdade, tenho algumas metas pessoais. Envolvendo o squash por exemplo, gostaria de acabar minha ‘carreira’ universitária jogando em um nível que ainda nunca joguei. Um nivel em que me sentiria orgulhoso e que poderia nunca mais jogar e não ter aquele amargor de "poderia ter jogado mais". Difícil quantificar em números. Talvez para o começo da temporada em novembro, um nível de 80 do mundo; e até o começo de março, quando disputamos o ultimo campeonato do ano (e da minha experiência universitária), o céu é o limite. Não sou muito fã de colocar metas rigidas assim, porque as vezes te nivela por baixo, acho que o potencial de cada um é praticamente ilimitado. O único limite talvez seja aquele imposto por nós mesmos.



Agora, como um time, meu objetivo é ajudar Drexel a chegar na final dos nacionais, colocando a faculdade no segundo lugar do país. Ganhar então, seria incrível.

Então é isso, espero ver todos os que estão lendo isso desde o Brasil, quem sabe em Novembro, no Brasileiro. Fiquem com Deus, e até lá.


SAIDEIRA

O livro que esta no forno, ENTRE RAQUETES E FARAÓS , logo será lançado, são 3 personagens principais: Predrinho, Quinha e Divinha


Vou descrever os personagens nos próximos SDA NEWS.


🎾 Pedrinho – O protagonista sensível e corajoso


Função narrativa:


Pedrinho é o eixo central da história, o herói em jornada. Ele representa o leitor e é por meio de seus olhos que vivenciamos o mundo fantástico da trama.


Características marcantes:

  • Observador, sensível e introspectivo — mas também tem coragem e senso de justiça.
  • Vive um conflito entre o mundo real (escola, família, esportes) e o mundo extraordinário (Egito Antigo, raquetes mágicas, responsabilidade mítica).
  • Tem um arco de amadurecimento nítido: começa meio perdido, com dúvidas e inseguranças, mas termina confiante, mais consciente de si e dos outros.


Pontos altos:

  • O cuidado com os amigos, especialmente com a Divinha.
  • A relação com o avô Radamés, que sugere um legado e uma conexão intergeracional.
  • Seu momento de frustração por estar fora da quadra é muito humano e o aproxima do leitor.


Impacto para o público:

Pedrinho é o tipo de personagem com quem o jovem leitor se identifica fácil: ele não é perfeito, mas é genuinamente bom e está em transformação.



Mauricio Penteado

Fundador do SDA e criador da Escola do Squash

Um homem vestindo uma camisa azul e amarela está sorrindo para a câmera

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