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As seletivas continentais para o Campeonato Mundial terminaram ontem, dia 21/04.
Tivemos dois brasileiros disputando a vaga panamericana,
Diego Gobbi e
Bruna Marchesi. Ambos acabaram perdendo para os finalistas do torneio:
Gobbi
parou nas quartas contra
Spencer Lovejoy (EUA) e
Bruna
caiu na estreia para Sarahi Lopez (México).
As vagas do continente ficaram com:
Na Ásia, as vagas para o Mundial ficaram com:
Na África, em uma disputa caseira egípcia, onde Zakaria, juvenil de 16 anos, chegou à semifinal, as vagas foram para:
O Campeonato Mundial será disputado entre os dias 09 e 18 de maio, e o convidado especial que receberá o único wild card ainda não foi revelado. Quem vocês acham que mereceria receber esse convite? Deixem nos comentários!
O torneio El Gouna Internacional, no Egito, com premiação de US$ 200.000 (masculino/feminino), começou dia 19/04.
Na chave de 48 jogadores, temos quatro jogadores sul-americanos:
Diego Elias (Peru, #3) voltando ao circuito após algumas semanas ausentes,
Miguel Rodriguez (Col, #15) continua dando show e é definitivamente um dos jogadores mais interessantes para acompanhar,
Leandro Romiglio (Arg, #36) tem se dedicado muito aos treinos na Europa, e finalmente
Juan Camilo Vargas (Col, #44) em sua melhor forma física.
No lado feminino, não temos nenhuma representante da América do Sul, o que é uma pena, mas estamos ansiosos por isso. Temos juvenis promissoras chegando, vamos aguardar nos próximos anos.
Como é difícil subir no ranking mundial e estar entre os 100 melhores do mundo, ou conseguir qualquer outra posição.
Para mim, os atletas são verdadeiros heróis, pois enfrentam uma luta diária e constante resiliência. As derrotas e frustrações são justificadas pelo enorme amor ao esporte.
Tudo tem que fazer sentido; financeiramente, a ponta da pirâmide precisa ser bem remunerada e socialmente reconhecida pelos méritos, o que seria o sonho. Porém, a realidade nos leva novamente aos anseios individuais e ao amor pelo esporte.
Vamos analisar o ranking de hoje (11/04/24) e tentar traduzir em números os jogadores que estão numa zona muito dura de passar, que vai do 80 ao 120 do ranking:
(torneios disputados em 52 semanas)
Vamos entender como funciona a soma dos pontos na PSA:
O número total de pontos que um jogador ganhou nas 52 semanas anteriores é dividido pelo número de torneios disputados para obter uma média de classificação.
Agora, vamos ver quantos pontos os torneios distribuem:
TORNEIO - CAMPEÃO / VICE / SEMIFINALISTA / QUARTAS / OITAVAS / 17-32
Challenger 30 - 525 / 345 / 210 / 130 / 78 / 47,5
Challenger 20 - 350 / 230 / 140 / 85 / 51 / 31,5
Challenger 15 - 250 / 162,5 / 100 / 62,5 / 37,5 / 22,5
Challenger 12 - 200 / 130 / 80 / 50 / 30 / 18
Challenger 9 - 150 / 97,5 / 60 / 37,5 / 22,5 / 13,5
Challenger 6 - 100 / 65 / 40 / 25 / 15 / 9
Challenger 3 - 65 / 40 / 25 / 15 / 9 / 5,5
Satellite 1 - 30 / 19,5 / 12 / 7,5 / 4,5 / 2,75
Os torneios sul-americano e pan-americano valem como um torneio Challenger 15.
O Brasileiro vale como um Challenger 3, e a Copa do Brasil com premiação que pode ser de Challenger 1 ou 3.
E finalmente temos que entender que torneios esses atletas conseguem entra, pois as inscrições são por ranking, então fiz uma avaliação dos torneio que tivemos em 2024 de janeiro a maio
TORNEIO - Quantidade - (Ranking dos atletas que entram mínimo e máximo com uma variação)
Pelos números de hoje para entrar entre os 100 do mundo você teria que ter uma média de 65 pontos, imaginando que jogou 11 torneios, sua soma acumulada seria de 715 pontos, para isso bastaria ganhar 11 Challenger 3
Como podemos ver na tabela de TORNEIOS QUE OS ATLETAS CONSEGUEM ENTRAR conforme o atleta vai aumentando o ranking consegue jogar torneios maiores que dão mais pontos, e mais dinheiro, consequentemente mais difíceis de entrar .
Jogadores quando chegam perto do #100 as vezes pode não valer a pena jogar torneios de 3k ou 6k, o foco tem que ser torneios de 9k para cima, e aqui precisam fazer contas para descarte de torneios para obter a média pensando no divisor.
NÚMERO DIVISOR E MELHORES TORNEIOS
Então para ficar entre os 100 não pode jogar torneios que consiga menos que 65 pontos, imaginando aqui a conta fácil que irá jogar 11 torneios em um ano.
E para conseguir acima dos 65 pontos em torneios maiores seria.
Ou seja subir no ranking é muito difícil e acompanhamos a luta dos brasileiros para entrar nesse seleto grupo dos 100 que não temos um representante desde que RAFAEL ALARCON, aos 36 anos, deixou saudades a mais de 10 anos, quando obteve seu último dos 20 títulos PSA sobre MARTIN KNIGHT (#53 naquele torneio10k de Campinas/2013), numa eletrizante virada vencendo por 3x2 (2/11, 9/11,13/11,11/8,11/6)
Último recado: Atletas sigam firmes seus sonhos que torcida não falta.
Parabéns a esses HERÓIS que estão em qualquer posição do ranking e tiveram a coragem de tentar.
#1
Semana passada terminou o primeiro torneio PSA do ano no Brasil, no 1k de Goiânia. Os campeões foram:
As próximas etapas válidas para a PSA são:
2#
O circuito Challenger Tour pega fogo essa semana com seis torneios pelo mundo. Muitos jogadores que virão jogar no Pinheiros estarão competindo, então fiquem de olho nos adversários.
Mauricio Penteado
Fundador do SDA e criador da Escola do Squash
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