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O que me inspirou a postagem desta semana foi ter assistido este mês, com meu filho, a trilogia O Exterminador do Futuro. O curioso é que o "futuro" no filme era 2029, e isso nos parecia muito distante.
Façam isso com seus filhos: revejam os clássicos do passado que nos marcaram tanto. Eu adoro fazer isso, e, inclusive, batemos palmas no final de todos eles.
Afinal, vamos descobrir o que temos hoje em dia de IA, já que as máquinas ainda não estão em guerra com a humanidade.
O squash deu uma pausa esta semana, e alguns temas vieram à mente sobre o futuro e como a tecnologia vai mudar a forma como o esporte será afetado com o desenvolvimento contínuo da IA.
Se áreas realmente impactantes em nossas vidas já são afetadas, como engenharia, medicina, direito e o modo como lidamos com investimentos e ações, não seria o squash que ficaria de fora dessa enxurrada de informações e dinâmicas que vão além da compreensão da mente humana.
O esporte já evoluiu muito nos últimos anos. Ao assistirmos partidas antigas, percebemos o quão rápidos os jogadores de hoje são. Os atletas estão cada vez mais fortes fisicamente e os espaços da quadra parecem menores.
A IA, por sua vez, fornecerá cada vez mais estatísticas e análises para que jogadores e treinadores aprimorem suas fortalezas e explorem as fraquezas dos adversários.
As quadras estão mudando. Hoje, têm LED no chão para as marcações, e elas secam mais rápido com novos materiais que absorvem o suor e podem evitar acidentes.
Câmeras de alta resolução nos dão imagens mais nítidas, e como é incrível assistir alguns pontos em super slow motion.
O Squash Interactive é uma ferramenta maravilhosa para atrair mais público jovem e inovar em novos formatos de disputa. Não só as crianças se divertem pintando a parede com cores projetadas pelo equipamento, mas os profissionais também podem evoluir e realizar treinos específicos de controle de bola.
Essa tecnologia, que já está em uso em algumas quadras na Europa, poderia ser mais acessível para nós, mortais. Eu pedi uma cotação uma vez e posso passar o valor para quem quiser saber. É só ter o dinheiro e instalar no seu clube ou academia. Tenho certeza de que atrairá muitos olhares e clientes.
Já está em andamento o desenvolvimento de novas tecnologias de marcação de quadra. Uma empresa americana desenvolveu um laser que irá marcar as bolas fora, quando batem na lata e quando tocam as linhas.
Essa tecnologia será usada já na próxima Olimpíada, em Los Angeles 2028, mas será testada antes em alguns torneios para ajustes.
Esse é um assunto sobre o qual sempre nos perguntamos por que ainda não existia, mas alguns problemas técnicos estavam impedindo o uso de forma confiável. Com esses problemas resolvidos, falta apenas o aval da PSA para que essa nova tecnologia seja colocada em uso.
Esportes como o tênis, que também enfrentam questões de dúvidas sobre bolas dentro ou fora, já resolveram isso, e hoje existem torneios que nem têm mais árbitros de linha, apenas o árbitro principal sentado na cadeira alta no meio da quadra.
A tecnologia avança a passos largos em todos os esportes.
Outro ponto que está em discussão é a ajuda da IA na decisão dos juízes em situações de LET, NO LET e STROKE.
Com os dados que estão sendo alimentados nos computadores e o aprimoramento da IA com autoaprendizado, está em andamento um projeto visionário para um julgamento mais assertivo, o que irá ajudar muito os juízes.
Essa tecnologia acabará com as discussões, e teremos um jogo mais contínuo, sem paradas para reclamações que tanto aborrecem o público.
A IA terá mais condições de avaliar as posições dos jogadores antes e após uma batida, com projeções 3D, e ver se o adversário está em posição de atrapalhar uma jogada ou se está buscando alguma vantagem para ganhar o ponto na malandragem.
A IA poderia calcular a velocidade do jogador com base no seu cansaço físico ao longo da partida e avaliar se ele chegaria ou não a uma bola.
Sabemos que as condições mudam com o passar dos games, e uma bola fácil no começo pode ser considerada impossível no final da partida.
As quadras serão escaneadas em tempo real, e a posição dos jogadores não deixará dúvidas em cada lance.
Além disso, saberemos facilmente se a bola pingou uma ou duas vezes.
Parabéns à nossa atleta Laura Silva, que entrou para o ranking das 100 melhores do mundo, atingindo a posição #96 aos 16 anos de idade.
Laura teve uma sequência de torneios que todos acompanharam e que certamente fortaleceu muito o jogo dela. Estar entre os melhores é fundamental para a evolução.
Laura, como atleta número 1 da Seleção Brasileira, jogou o Sul-Americano e o Pan-Americano, além de disputar o Mundial Juvenil nos EUA, onde passou algumas semanas treinando também.
O caminho ainda é longo, mas com os pés no chão e determinação, ela ainda dará muitas alegrias aos brasileiros. A Olimpíada está logo aí.
Esta semana começa o I Pan-Americano Sub-15 & Sub-17, na Guatemala.
Como estarei por lá, diariamente manterei todos informados sobre o evento, que está sendo realizado pela primeira vez.
Ao contrário dos juvenis da Europa, nossos atletas têm poucas oportunidades de jogar internacionalmente, e isso é realmente importante para sabermos como estamos e termos a oportunidade de rever os treinamentos e estarmos mais perto dos melhores do mundo.
Quem tem ambições maiores não pode ficar de fora de eventos como este.
Atletas Brasileiros
Sub15
Sub17
Mauricio Penteado
Fundador do SDA e criador da Escola do Squash
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