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UAU! Começaram os classificatórios para o CAMPEONATO MUNDIAL, que tem chave de 64 jogadores. Apenas 5 vagas, uma por continente, estão em jogo para se somarem aos 57 classificados pelo ranking.
O juvenil campeão mundial,
Hamza Khan, também está classificado. No feminino, ainda se aguardam os resultados das seletivas, já que a campeã,
Amina Orfi (#12), se classifica pelo ranking.
Existe ainda um bilhete dourado de Wild Card. Quem será o sortudo "Charlie" que visitará a Fábrica de Chocolate?
A etapa da Oceania terminou no dia 07/04, nas chaves que somente tinham atletas australianos, e a vaga ficou com os principais atletas locais, masculino e feminino:
Na semana passada, iniciou a fase classificatória da Europa, chaves duríssimas com 13 dos 16 inscritos entre os Top 100 em ambos os sexos, com as vitórias de:
Homens
Mulheres
Na África, começou dia 13, sábado, e termina terça, dia 16. Tanto na chave masculina quanto feminina, apenas 3 não são do Egito, então podemos dizer que é praticamente um torneio interno egípcio com alguns convidados. Dos 16 atletas, 6 estão entre os 100 do mundo. Vai ser de tirar o fôlego essa disputa.
Dia 18 começam as duas últimas fases continentais:
Na Ásia, com atletas da Malásia, Hong Kong e Japão.
E na Panamericana, que tanto nos interessa, teremos atletas brasileiros em ambas as categorias.
Diego Gobbi e Bruna Marchesi tentarão trazer para o Brasil essa vaga contra os melhores do continente, que tem na chave muitos rostos conhecidos dos outros países.
O circuito PSA continua pegando fogo. Amanhã, dia 16, termina o famoso Black Ball Open, um torneio Gold de 100K, tanto para masculino quanto feminino.
As semifinais acontecem hoje, dia 15/04, e a final na terça-feira, dia 16.
Para quem não assistiu o jogo de Miguel Rodriguez X Tarek Momen, ligue agora no YouTube, pois está disponível na íntegra. Abaixo, alguns destaques da atuação do "Canonball" Miguel Rodriguez:
Quanto custa por ano um atleta juvenil?
Já me perguntaram muitas vezes se jogar squash era caro. E a resposta que dou é sempre a mesma: depende.
Pois realmente depende do nível que quer jogar, depende da criança querer muito, estar disposta a se dedicar ao máximo ou querer simplesmente ter o squash como um lazer, sem nenhuma pressão, e que tem todo o meu apoio, afinal bater na bolinha é muito divertido e fazer amigos e dar risadas fazem parte de uma vida saudável.
Outros pais me dizem que o filho deles não será profissional, então não irão investir na carreira, e pergunto: será?
Porque se seu filho mostrar que ama jogar, que curte ficar treinando sozinho por horas na quadra, que pede para ir na academia, que não quer sair da quadra e você tem que brigar com ele para ir embora do clube pois você não aguenta mais e ele ainda quer jogar só mais um pouquinho, eu aí duvido que, se ele pedir uma raquete nova, você não compraria. Não vou nem falar do tênis que está furado e com a sola gasta, nem das bolinhas que perdeu, então quando você vê já está investindo e proporcionando ao seu filho que siga seu sonho.
Porém, a partir daqui, as coisas podem ficar mais sérias e caras.
Alguns pais são treinadores e isso pode parecer uma economia, porém, se ele vive do esporte, uma grande parte do seu dia ele está deixando de ganhar para treinar o filho.
Então, quanto custa treinar?
Seu filho quer ficar no clube ou na academia a tarde toda e também um pouco da noite, sem contar os finais de semana, entendemos aqui que você não está mandando ele ir, ele simplesmente acorda e está pronto ou já foi.
Os pais então começam pagando 30 minutos de aula uma vez por semana e percebem que isso é realmente muito pouco, aumentam para duas vezes por semana, aí mudam para treinos de 1 hora, e quando percebem estão negociando com o treinador valores de pacote pois os treinos já são diários de 2 horas.
Os campeonatos já estão a todo vapor e a família entende que para evoluir precisa de um preparador físico e outros profissionais como nutricionista começam a aparecer nas conversas durante o jantar e quando os pais se dão conta já têm psicólogas, fisioterapeutas e toda uma logística de transporte para levar, buscar e sim, tem que existir tempo para tudo isso, os campeonatos locais já não são suficientes pois no clube não tem mais adversários, nem no estado, então precisamos de uma agência de viagens e o Brasil já ficou pequeno, agora estamos prontos para conquistar o mundo todo.
Assim, devagarinho, temos o circo armado, com todas as armadilhas que te pegaram e quero aqui dizer é bem legal tudo isso, e tenho certeza que toda família também irá curtir essa deliciosa fase da vida. É super bacana ver que os amigos que seu filho fez do mundo todo lhe mandam mensagens de feliz aniversário e trocam informações e planos.
Com o passar dos anos, seu filho está crescendo, ficando mais forte e como o squash demanda um grande consumo de calorias, sua criança se transforma no "demogorgon" (vide a série Stranger Things) e devora tudo. Você começa a comprar suplementos, pensa em colocar cadeado na geladeira, o supermercado vira roteiro no caminho de casa, o cara da cantina do clube te chama pelo nome, o dono do restaurante já conhece os gostos do pequeno monstrinho que não come mais um prato e sim um cocho, você nem senta mais na mesma mesa de vergonha da montanha de comida que o cidadão está comendo e ainda quer sobremesa.
Seu pequeno animalzinho que você carregou no colo, com essa energia toda, quebra mais cordas e bolinhas, começa a ter desejos de raquetes dos campeões mundiais e tênis que combinam com a bandana.
Cada família tem uma estrutura e dinâmica, aos passos que uns viajam sozinhos, outros vão acompanhados e com isso os gastos duplicam, triplicam ou viajam até com o papagaio junto e a conta só aumenta.
Cada ano que passa aparece mais e mais torneios, não que isso seja para tirarem seu dinheiro, só que tiram sim, e muito. Esse ano lançaram o Panamericano Sub15 e Sub17, e te digo, papai - Se ferrou, pois você vai, kkkkk.
Então, quanto custa por ano o moleque?
Como podem perceber, aos poucos as coisas vão aumentando de proporção e só vão piorando porque depois tem o profissional que aí sim não é mais para amadores, só sobe no ranking quem tem ou conseguiu patrocínios.
Fala logo quanto custa, estou ficando nervoso - já tem pai gritando e pegando a calculadora.
O mais caro são as viagens, vamos fazer conta para o atleta apenas:
E se eu só for no Brasileiro, pois é bem legal também, assim como a Copa do Brasil e todo o resto do circuito juvenil?
E tem coisas super interessantes durante o ano como os Camps, no Egito, Europa e nos Estados Unidos.
Ficar uma semana antes desses torneios internacionais treinando e se ambientando também é top demais.
E receber um coach de um jogador profissional durante uma partida sua...
Gente, o céu é o limite, ou o bolso.
Isso tudo me lembra uma propaganda:
Seja feliz com o que tem e se divirta sempre!!!
No super torneio 15k em St Louis/EUA da semana passada, com vários atletas campeões juvenis sul-americanos Sub19 do passado recente:
Gobbi acabou perdendo na segunda rodada para o Jeremias Azana da Argentina, que por sua vez perdeu na semifinal.
Quem foi mais longe e chegou na final foi o juvenil inglês Jonah Bryant (#111), e acabou sendo o campeão do torneio com 3x0 sobre o Cesar Salazar (#49).
Mauricio Penteado
Fundador do SDA e criador da Escola do Squash
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