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Essa semana vamos entrevistar a LUIZA CARBONIERI que nos sedeus essa entrevista entre os dois torneios que esta disputando nos EUA. Vamos saber seus sonho e planos para um futuro como atleta profissional e preparador fisica, formada em Educacao Fisicao na USP ela tem muito a contribuir para o desenvolvimento do SQUASH BRASILEIRO
Como foi que o SQUASH surgiu na sua vida? E quais as maiores lembranças da fase juvenil?
O meu pai jogava squash em um clube em Santo André e queria que eu experimentasse, ele me levou pra fazer uma aula experimental e eu gostei e acabei ficando e jogando cada vez mais, foi uma transição natural pro squash competitivo.
As maiores lembranças que tenho do juvenil são as memórias sociais, dos amigos que fiz que são meus grandes amigos até hoje. Essa convivência com pessoas diferentes me fez perder muito da timidez que eu tinha, me abrir para novas amizades e experiências e me sentir parte de um grupo. Além disso, como sou uma pessoa competitiva foi importante viajar para sul americanos e pan americanos e ver até onde era possível chegar, assistir bons jogos de squash desde os 15 anos e já crescer com a mentalidade do squash mundial
Você estudou e se formou na USP em Educação Física, junto com seu irmão montaram o Time Carbonieri. Quais são seus projetos futuros dentro do nosso esporte?
O Team é um sonho também que a gente vem construindo pouco a pouco. Nosso projetos futuros com o esporte envolvem criar uma cultura de preparação física baseada em ciência no squash brasileiro, que ainda é muito refem somente do conhecimento empírico. Além disso, queremos desenvolver formas dos atletas amadores poderem treinar e competir da melhor forma que podem, por isso criamos o Projeto Brasileiro, que já está na segunda edição, onde os atletas amadores sentem que estão se preparando pra uma competição da mesma forma que os profissionais, mas dentro da realidade de cada um.
Temos muitos projetos acontecendo ao mesmo tempo que ainda não posso divulgar mas em breve vamos lançar um de muito interesse pra quem joga squash e não sabe por onde começar a treinar mobilidade, por exemplo.
Sua carreira de jogadora profissional ainda tem muitos anos pela frente, quais são suas metas e objetivos? Qual seria um grande objetivo?
Eu tenho 27 anos mas acredito que minha carreira está só começando, acho que ainda não estou no auge e tenho muitas metas e objetivos. O mais importante pra mim é ser campeã brasileira, um sonho desde quando eu vi a Thaisa ganhar em 2012 e que agora tenho plenas condições de conseguir. A outra meta é bater 100 do mundo, por isso estou focando muito na minha carreira de atleta profissional nesse ano e nos próximos, porque é uma meta que exige constância e qualidade a longo prazo.
Como você está vendo os juvenis do Brasil? O que podemos fazer para recuperar o domínio do passado?
Eu vejo que os juvenis e os pais fazem o possível e impossível para que eles aproveitem ao máximo essa fase da vida. No quadro competitivo, é triste pra mim pessoalmente que não tenham muitas meninas jogando e competindo. A solução de buscar meninas de fora que sejam brasileiras para jogar funcionou a curto prazo mas sinto que não é a solução definitiva. O cenário ideal seria um circuito feminino juvenil forte aqui dentro que fosse motivador e competitivo para que as meninas crescessem “puxando” umas as outra. Mas pra chegar nisso novamente, são muitos anos de trabalho, investimento e incentivo, e não tenho certeza se a CBS consegue manter essa constância que é necessária. Eu não tenho certeza se vivi esse domínio do juvenil brasileiro, porque o que eu vivi nessa idade era a mesma coisa que vivemos hoje: talentos individuais e poucos planos a longo prazo. A diferença é que na época demos a sorte de ter muitos talentos ao mesmo tempo, o que nos trouxe bons resultados em grupo, como nas competições em equipes e duplas. O que vejo de diferente da época que eu era juvenil (2012-2016) pra hoje é que os torneios juvenis brasileiros eram muito importantes pra gente, não nos preocupávamos em jogar classes, só o juvenil então a categoria se tornava realmente competitiva.
5. A pergunta de muitos milhões: Com muito recurso disponível, o que você faria? Como investiria o dinheiro? Pense apenas em Squash tá? Kkkkk
Na pergunta de milhões vou ter por meu diploma pra jogo hahaha fiz minha monografia em gestão de confederações e a conclusão que cheguei no estudo foi que o investimento primeiro precisa ser feito em profissionalizar quem organiza o esporte (presidentes, diretores…). Depois, em todas as variáveis esportivas que conseguimos controlar como construir centros esportivos de treinamento, ter materiais de qualidade disponíveis aos atletas, pagar treinadores, financiar competições e camps de treinamento etc. Por último, investir em movimentar esses espaços, pagar jogadores, criar projetos sociais.
Como se fosse um prédio, primeiro se constrói a estrutura e só depois se convida as pessoas a entrar
Mauricio Penteado
Fundador do SDA e criador da Escola do Squash
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