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Nessa semana o tema serão os projetos sociais e como podemos ajudar a mudar a vida de pessoas e contribuir para o crescimento do Squash.
A semana foi quente dentro das quadras do BRITISH OPEN 2024, para nos ajudar a entender a grandiosidade do evento, contamos com a ajuda do SquashBR que estao lá ou vivo presenciando tudo, vale a pena seguir eles no Instagram @squash.br
Texto escrito pelo
@squash.br
Depois de muitos anos assistindo Squash TV, resolvi ver uma etapa do circuito presencialmente.
A etapa escolhida não poderia ser melhor, foi o British Open. O segundo torneio mais importante do circuito, só perdendo pro Mundial.
O British Open, atualmente, é realizado em Birmingham, que fica a 200km de Londres. Esse trajeto foi feito por trem, em 2h20m, saindo de Londres, e custa em torno de £40.
Escolhi o primeiro dia da 3ª rodada para assistir 8 jogos, sendo 4 masculinos e 4 femininos. O ingresso custou £40.
Ao chegar na praça em frente ao Birmingham Repertory Theatre, somos recebidos por quadras montadas pelo PSA Foundation para incentivar e divulgar o squash. Várias crianças participando das dinâmicas montadas.
O teatro só abre 30 minutos antes do primeiro jogo. Ficamos esperando no lobby, dando uma olhada na loja da Dunlop, com preços muito bons de raquetes, bolas, bolsas e livros de squash.
Entrada liberada e o espetáculo começa pro amante de squash. Confesso que foi bem emocionante ao entrar pela primeira vez num torneio dessa magnitude. Tudo é pensado no entretenimento. Da entrada, passando pela música e iluminação.
Antes do início dos jogos, o apresentador, Michael Absalom explica por onde os jogadores descem e pede para a torcida reagir à entrada deles.
Michael comanda o espetáculo com maestria e conduz as apresentações e entrevistas pós-jogos de forma absurda!
Não preciso nem falar dos jogos, são um espetáculo à parte. É bem diferente do que vemos pela TV/Internet. A percepção dos jogos é melhor, das chegadas nas bolas, da cobertura da quadra e até dos replays/VAR. Dá pra aprender mais ainda vendo o jogo presencialmente!
Para uma terça à tarde, a ocupação do teatro foi boa, entre 40 e 50%. Percebe-se um público mais velho, que não deve estar trabalhando mais. O público é a ocupação para mais próximo do final de semana deve mudar e ser maior.
A maioria dos jogadores que estão jogando no dia são acessíveis para fotos e autógrafos (é só falar com alguém da equipe de apoio). Além disso, encontramos com alguns que não estavam jogando no dia ou já eliminados. Foram extremamente simpáticos para uma conversa e fotos.
O evento é dividido em duas sessões: iniciando às 12:00 e outra às 17:30. O ingresso dá direito às duas e é permitido a entrada e saída do teatro/evento.
Originalmente, o teatro não permite comidas e bebidas nos assentos, mas é feito uma exceção para o evento. Pode-se tomar uma cerveja e comer petiscos durante os jogos.
Pra quem é amante de squash, é uma experiência única e vale a pena, pelo menos uma vez na vida, acompanhar presencialmente uma etapa.
Eu, como maluco pelo squash, não vejo a hora de marcar a próxima.
Que minha mulher não saiba que todas as próximas viagens estão coincidindo com uma etapa do circuito
A LAURINHA recebeu o destaque de atleta do mês de Maio da PSA CHALLENGER TOUR, numa votação que deixou o BRASIL em evidência, afinal faziam 13 anos que nenhuma atleta tupiniquim ganhava um título PSA, e foi conquistando o 3k de PORTO FERREIRA que fez história.
O caminho está só começando ainda tem muito chão (ou quadra) pela frente.
Gosto demais desse tema e de como podemos realmente mudar a vida de pessoas através do esporte.
O esporte não precisa necessariamente ser focado no alto desempenho, ele é plural, inclusivo e cultural. O esporte ensina, educa e forma caráter. A mente fica sã, num corpo são.
A porta de um novo mundo se abre e todos saem ganhando, a sociedade com atletas incríveis e as crianças com esperanças reais de mudar de vida pelas diversas trilhas e ramificações, das diferentes formas de profissionalismos e diversões.
A PSA (Profissional Squash Association) tem uma fundação que trata desse assunto com o apoio dos melhores atletas do mundo, veja abaixo no link a página deles na Internet
No BRASIL programas como o SQUASHINHOS do Rio de Janeiro e outro de Brasília já atraíram muitos jovens, que hoje são treinadores e viajaram para países através do esporte conhecendo novas culturas e acessando informações transformadoras em suas vidas.
As leis do Brasil, podem parecer difíceis comparado com a forma que os Americanos lidam com as doações porém, através das ONGs e de pessoas engajadas nesses projetos que se torna possível o entendimento dos processos e assim conseguir captar dinheiro para lindos programas que ainda serão lançados ou ampliados.
A ANNE LEE, nossa entrevistada da semana está na Inglaterra no SQUASH SUMMIT divulgando e trazendo mais qualidade ao trabalho que junto com meu parceiro de Dupla, o Roni, estão realizando.
O oceano é feito de gotas, não pense que você não pode fazer a diferença.
Semana que vem, de 16 a 22, começa o PANAMERICANO JUVENIL no Equador. Vamos falar muito ainda no próximo SDA NEWS desse importante torneio e das chances dos nossos atletas.
Torceremos muito pela nossa seleção.
CALENDÁRIO DE TORNEIOS
Mauricio Penteado
Fundador do SDA e criador da Escola do Squash
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