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A importância das MULHERES no esporte, queremos muito ver cada vez mais elas na quadra, não deixem de ler o FALA SÉRIO.
Dessa vez quem assume a autoria desse tópico é a GIULIA GROTTI, uma das atletas brasileiras que participou do CAMPEONATO PANAMERICANO semana passada no Equador. Vamos saber em primeira pessoa como foi sua estreia defendendo o BRASIL num torneio internacional.
Texto escrito por GIULIA GROTTI
Alguns pontos sobre o Pan:
Jogos: bem pontuais, o que foi bem positivo porque ficava mais fácil de programar ida e volta do hotel; os atletas dos outros países eram muito bons, mas não deixavam de serem respeitosos. Todos se divertiram e correram muito nos jogos, ainda que acabamos perdendo a maioria. Eu pessoalmente posso falar que, apesar do meu resultado no jogo, eu fiquei bem feliz de ter tido essa oportunidade e de durante os pontos ter tido troca de bolas e corrido bastante. O bom de partidas é que fica mais evidente quais são nossas falhas e onde devemos melhorar. Eu tentei gravar os jogos que assisti dos meus colegas porque eles também queriam assistir de modo mais técnico.
Técnicos: o Zé e o Ronaldo foram apoios muito importantes nessa viagem. Além de ajudar na logística do campeonato, durante os jogos comentavam o que podíamos fazer/melhorar e tentavam nos acalmar pro próximo game.
Alimentação: tínhamos disposição de uma alimentação bem completa. No hotel o café da manhã estava incluso e tinha de tudo um pouco, além de que mudava todos os dias, assim não enjoávamos. No almoço e jantar variava. Alguns dias comemos no próprio hotel, seja pelo tempo apertado ou porque estávamos cansados do dia. Mas, em outros dias comemos no shopping, que tinha bastante opção e era de certa forma um passeio.
Arbitragem: tinham árbitros de todo o mundo, mas todos falavam pelo menos espanhol e inglês, o que foi positivo para o andamento dos jogos. Alguns árbitros tinham mais sotaque, mas como as instruções acabavam se repetindo nos jogos isso não atrapalhou. Apenas um aspecto do jogo do atleta André do Brasil que estranhamos foi que em um dos pontos o adversário derrubou o óculos no chão, o que a princípio significaria ponto do André, mas o juíz não parou e disse que se o óculos não atrapalhasse o andamento do ponto ele não deveria ceder o ponto pro André. No final o André ganhou esse jogo, mas essa regra foi de estranhamento nosso.
Hotel: o hotel era muito bom: camas confortáveis, café da manhã completo, além de outros serviços que facilitaram nosso dia a dia, como organização dos quartos e o restaurante do hotel para quando estávamos cansados. Acho que o hotel não deixou de ser um momento de socialização. Nos momentos em que ficávamos livres no hotel, o time se unia em algum quarto pra conversar ou jogar Uno, o que permitiu que nós nos aproximássemos.
Atletas: os países não se misturaram muito, cada país acabou ficando com seu grupinho. Eu acabei conhecendo algumas meninas porque alguns membros do Brasil conheciam do Sula, mas era mais cumprimentar do que realmente conversar com os outros times.
Clube: clube muito bonito, só um pouco longe do nosso hotel (pelo menos uns 40 minutos). Na área das partidas foram disponibilizados alguns benefícios como massagem, fisioterapia, cafeteria e até uma mini lojinha de Squash com preços muito bons.
RESPOSTA DA ARBITRAGEM DO EVENTO
De acordo com a regra 13.4 que diz que qualquer objeto que caia no chão não sendo a raquete o rali deve ser interrompido.
Se o Jogador A deixar cair um óculos (como no caso relatado) o ponto deveria ser do Jogador B.
Porém se o juiz não viu, o jogo segue ate o juiz perceber e o objeto estiver interferendo o rali. O juiz alegou exatamente isso.
2 assuntos importantes:
Teremos noite de autógrafos, torneio das Mães, distribuição de muitos prêmios e brindes, quadra inflável com o querido ZECA, muita resenha nas noites de comidas variadas, vale a pena virem prestigiar e participar dessa linda festa.
As inscrições estão no link abaixo
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdr8KBoUdaoiSLoFznymwBDqAHosXtsWqFIPHs1xx7beCIdCg/viewform
Eu só posso imaginar.
Não visto os saltos das mulheres e não sofro os afrontos delas.
Como o mundo seria se governado por elas, só posso imaginar. Com certeza teríamos menos guerras e mais amores, menos preconceitos e mais inclusões.
As mulheres tem um sentido que os homens não desenvolveram, são mais amáveis e tão ou mais guerreiras que seus pares.
Elas pedem o espaço delas, será que deveriam pedir? O espaço é delas, elas movem a economia, são elas que consomem e dão empregos, são os motores das famílias e dos negócios.
Esse ano a delegação Brasileira na Olimpiada será maior que a dos homens pela primeira vez e a perspectiva é que tragam mais medalhas também.
Vejam o que aconteceu no SULAMERICANO JUVENIL de Brasília, as atletas Brasileiras conquistaram 3 medalhas de OURO.
Isso mostra o quanto o esporte feminino está se desenvolvendo e elas ainda precisam pedir espaço?
Temos que promover mais torneios e com um ambiente acolhedor iremos estimular cada vez mais o aumento delas nas categorias de base, precisamos de meninas na quadra.
As premiaçoes deveriam ser igual entre os gêneros e fazer eventos em que elas sejam as principais atrações na quadra central, nos melhores horários.
No DUO NEXT GEN do Ypiranga, promoveremos o TORNEIO DAS MÃES , precisamos muito que elas participem ativamente do processo esportivo, que é muito trabalhoso e necessita da família do lado e apoiando o tempo todo.
Se temos dúvidas quanto a mandar os meninos a viajarem o mundo sozinho e a se matarem de tanto treinar, eu só posso imaginar o que os pais delas passam, só tenho meninos em casa.
Sobre um mundo melhor, eu só posso imaginar e torcer para que elas controlem.
Venham mulheres, tragam ideias e juntos vamos transformar o SQUASH BRASILEIRO.
O SQUASH DO AMANHÃ pede ajuda, aqui o espaço é de você. Quem quiser ajudar e participar me mande uma mensagem e vamos parar de imaginar.
Começou o DUO NEXT GEN no YPIRANGA
Venham torcer pelo futuro do Squash Brasileiro
CALENDÁRIO DE TORNEIOS
Mauricio Penteado
Fundador do SDA e criador da Escola do Squash
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