Receba nossa newsletter no Whatsapp. Entrar no Grupo
Siga o Squash do Amanhã no Instagram para não perder nada!
Vamos saber como foram os eventos PANAMERICANO PRÓ e o RGSA OPEN
Terminou mais um grande evento no Brasil. Nunca vimos tantos torneios de alto nível por aqui. O RGSA OPEN 2024 atraiu jogadores de vários países, e pudemos ver os melhores juvenis do continente, que acompanho desde os 12 anos, jogando de igual para igual contra os mais experientes.
Manter essa rotina de torneios é fundamental para a evolução dos nossos jogadores, que tanto precisam subir no ranking PSA.
A transição do juvenil para o profissional deve ser acompanhada com muito cuidado, pois é nessa fase que muitos deixam de jogar. É necessário ser forte mentalmente para suportar as duras derrotas que inevitavelmente virão.
É preciso continuar acreditando que a segunda-feira é uma nova oportunidade, e treinar ainda mais forte para o próximo torneio, que logo vai começar.
Parabéns ao Renato Gallego e sua equipe por proporcionar este lindo evento.
Parabéns ao campeão ANDRES HERRERA e ao PEDRO MOMETTO pelo vice-campeonato.
No feminino, a campeã foi LAURA SILVA, com GIOVANNA AMBROZI ficando com o vice-campeonato.
O texto abaixo foi escrito por TATIANA BORGES, que jogou seu último PANAMERICANO, encerrando uma linda história de dedicação ao Squash com mais uma medalha.
"O Squash sul-americano vem evoluindo ao longo dos anos. Começamos com Kiko Frisoni, Rafael Alarcon, Miguel Rodrigues, que foi o 5º do mundo e o único latino a ganhar o prestigiado torneio British Open. Agora, estamos vendo Diego Elias campeão mundial.
Quando comecei a jogar campeonatos sul-americanos e pan-americanos, os Estados Unidos não eram uma grande potência.
No cenário da América Latina, quem dominava o esporte era o Brasil.
Os outros países foram ganhando força ao longo dos anos.
Hoje, no feminino, vemos jogadoras talentosas de todos os países: Guatemala, Guiana, Peru, Equador, Paraguai, Barbados.
O nível sempre foi muito alto nessas competições, mas acho que agora há mais jogadoras em alto nível, principalmente no feminino.
O campeonato foi bem organizado, ficamos em um hotel perto do clube e o nível estava altíssimo.
Pedro Mometto jogou contra Diego Elias e foi o único a ganhar um game do campeão mundial.
Laura Silva ganhou seu primeiro jogo, mas perdeu nas quartas para Catalina, que faz um jogo quebrado o tempo todo. Laura não conseguiu manter a bola no fundo e perdeu por 3x1.
Bruna Marquesi fez um jogo duro, mas enfrentou uma adversária com um jogo muito sólido no fundo, perdendo por 3x0.
Não lembro do jogo do Gobbi, mas ele fez um jogo de alta intensidade contra um colombiano, fazendo seu adversário se movimentar bastante na quadra, mas não conseguiu manter o ritmo e perdeu por 3x1.
O squash nas Américas está com um nível cada vez mais elevado nas competições, e muitos juvenis talentosos estão surgindo.
Deveríamos abrir um centro de treinamento com uma equipe multidisciplinar para acompanhar a evolução que está acontecendo em todos os países."
Mais uma narrativa em primeira pessoa da TATI. Ainda teremos, durante a semana, uma entrevista com ela. Aproveitem!
"Estão me faltando palavras para escrever este texto; fica passando um filme na minha cabeça.
São 37 anos batendo em uma bola, 29 jogando squash e 19 anos de seleção brasileira.
Ao longo do caminho, foram 4 cirurgias, horas intermináveis de treinos, muitas dores musculares, momentos de incerteza e algumas derrotas que ainda vivem na minha memória.
Abdiquei de momentos com a família, com os amigos, faltei a casamentos, aniversários dos meus filhos e comemorações para cumprir o calendário de treinos e competições.
Os momentos de glória vieram com 5 títulos de campeã brasileira, 19 medalhas em sul-americanos e pan-americanos e muita história para contar.
Tive o privilégio de conviver, treinar e aprender dentro e fora das quadras com grandes campeões como Rafael Alarcon, Karen Redfern, Thaisa Serafini, Nicol David. Assisti ao Diego Elias jogar pela primeira vez quando ele tinha 14 anos. Lembro de Diego Gobbi e Guilherme Melo com 11 anos começando suas batalhas para se tornarem grandes campeões.
Aos 42 anos, tive o prazer de representar o Brasil em um pan-americano pela última vez. Foi uma mistura de emoções, e tive a sorte e alegria de terminar minha carreira com uma medalha.
Fui muito mais treinadora e espectadora do que jogadora.
Parabéns a Laura Silva, Bruna Marquesi e Juliana Pereira pela medalha. Continuem mostrando que o squash feminino brasileiro é forte e merece respeito.
Dizem que o atleta morre duas vezes. Estou pronta para viver uma nova vida, mas a saudade de ser campeã será eterna."
Essa semana teremos a seletiva para completar a Seleção Brasileira Sub23, evento patrocinado pelo COB.
Boa sorte a todos os atletas que estão na RGSA disputando essa vaga.
Semana que vem começa o PANAMERICANO SUB15 e SUB17 na Guatemala.
Os atletas brasileiros que estarão participando:
Sub15
Sub17
Eu estarei por lá também e vou tentar fazer as transmissões, dependendo da Internet local, no Instagram do SQUASH DO AMANHÃ.
Fiquem ligados.
Vai BRASIL!
Mauricio Penteado
Fundador do SDA e criador da Escola do Squash
Seja um patrocinador!
© Todos os direitos reservados